Vivemos num país DIVIDIDO, inegavelmente, há dois lados predominantes.
Até existe aquele grupo que não se encontra nem em um lado, nem no outro.

Os chamados ISENTÕES.
Mas este é minoria, embora, em algumas circunstâncias, possa ser decisivo.

Quando falo DIVIDIDO, refiro-me ao contexto político-filosófico-partidário atual.

Temos a ESQUERDA, hoje situação, e a DIREITA, hoje oposição.
O problema é que esse específico contexto tomou uma proporção muito abrangente, chegando às famílias, trabalho, ambientes religiosos e amigos.
Aí, fica difícil não assumir um lado e se posicionar.

A Polarização e Seu Impacto nas Relações

E é neste momento que começam as confusões, pois, apesar dos lados predominantes pregarem o respeito e a democracia, ambos, em regra, não o fazem além do campo da narrativa.
Na prática, a intolerância e os próprios interesses em detrimento do todo é o que impera.
E, uma vez que você se posiciona, encontra inevitavelmente um ADVERSÁRIO que o confronta, levando a esta DIVISÃO que, infelizmente, se tornou o verdadeiro “NOVO NORMAL”.

Vivendo na “Bolha”: Estratégias para Preservar a Paz

Desta forma, como evitar os problemas de relacionamentos por conta dessa DIVISÃO SOCIAL?
Particularmente, adoto a postura de não expor minha opinião em redes sociais abertas e nem junto a pessoas que sei que pensam diferente de mim.
Como naturalmente tenho minha opinião e lado, deixo para me expressar quando estou dentro da MINHA BOLHA.
Nela, reforço minhas posições e comungo da tranquilidade de conviver em paz com quem está lá comigo.

Hoje, só furo MINHA BOLHA para viver em consonância de hábitos com o que acredito, ou seja, só consumo e produzo o que realmente defendo.

Não consumo o que não acredito e não produzo o que não acredito.

O Caminho para a Harmonia: Respeito e Ações Individuais

No entanto, o principal para mim é o esforço em manter uma relação verdadeira de afeto com os amigos e entes que pensam diferente de mim, pois entendo que esta DIVISÃO foi criada por quem não está preocupado se destruiu ou não estas relações.
Não acredito em quem prega divisões em massa para poder perpetuar suas ideias.
O discurso e prática ideal para mim é aquele que tenta diminuir as diferenças.
Sim, diminuir e não exterminá-las, pois seria impossível, dada a natureza humana de não sermos 100% iguais.

Desta forma, sugiro atribuir a nós, cidadãos comuns, as atitudes e crenças de um país melhor, e não aos políticos profissionais que vivem no luxo e abundância material em detrimento da maioria de nós, embora creia que há políticos honestos e bem-intencionados.

Lembro de duas frases que, para mim, resumem o comportamento ideal para nosso povo.
A primeira diz: “SE TODOS VARRESSEM A PORTA DA SUA CASA, O MUNDO SERIA MAIS LIMPO.”
A segunda diz: “A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DEVERIA TER UM ÚNICO PARÁGRAFO, NO QUAL DIRIA QUE A PARTIR DE AGORA, TODO BRASILEIRO DEVERIA TER VERGONHA NA CARA.”

Enfim, faça do teu lado o lado que você realmente acredita, mas que ele seja o da paz, do respeito, da coerência, da flexibilidade, do bem comum, da tolerância e não o da alienação.

Que vivamos em paz.
Muita luz e muita paz!