Pare, Desacelere, Faça uma Pausa!

Pare, Desacelere, Faça uma Pausa!

Acredito que as frustrações servem apenas como avisos: PARE, DESACELERE, FAÇA UMA PAUSA!

A preservação e a manutenção de alguns conceitos criam possibilidades de se viver com saúde, e saúde requer bem-estar. As ansiedades que permeiam a vida fazem com que frustrações entrem em cena diariamente, mas não para trazer tristeza.

 

Ansiedade: Excesso de Futuro?

Muitas pessoas afirmam que ansiedade é excesso de futuro.

Eu não entendo bem sobre o assunto. No entanto, acredito que tal afirmação cria um ponto crucial para a manutenção do entendimento de que o ser humano tem algum domínio sobre seus objetivos e decisões, suficientes para mudar o fluxo que o levará adiante.
Deve ser difícil ter em excesso aquilo que ainda não se viveu. Também acredito que a linha que nos separa do futuro talvez seja apenas o ato de inspirar e expirar. A respiração, contada ou não, é simplesmente — e talvez o menos despercebido — movimento que nos separa da eternidade.

Pare, Desacelere, Faça uma Pausa!

 

O Novo Ciclo:

Estamos em um novo ciclo que o nosso calendário nos ensina. Estamos no ano 2025, d.C (depois de Cristo). Geralmente, colocamos ou criamos suposições, antecipando nossas inspirações através de nossos padrões pessoais. Assim, tentamos, por meio de planejamentos, alcançar algumas metas para o novo ciclo ou ano novo, conforme nossa cultura nos inspira.

Alguns dentre nós renovam votos, reparam possíveis desentendimentos que ocorreram e até praticam o perdão. Além disso, criamos, no campo da imaginação, nossos mais belos cenários. Acreditamos até que receberemos algo que nos foi prometido ou que nos é “devido” por alguém, alguma coisa que conforte temporariamente. Dessa forma, aguardamos ansiosamente.

 

Projetos, Processos e o Hábito de “Formatar o Futuro”

Presumir, criar algo novo, firmar propósitos e forjar alianças são projetos que enfrentarão processos. O grande e velho “inimigo-amigo” é o hábito de querer formatar o futuro, moldá-lo e desejá-lo tanto. Muitas vezes, no caminho, despertamos e entendemos que, por mais que não queiramos, estamos vivendo o: “e se”?!?

Pare, Desacelere, Faça uma Pausa!

Assim, deixamos de viver a beleza do hoje, deixamos de agradecer a leveza do presente e voltamos ao círculo vicioso, murmurando: “na próxima eu consigo”.

Muitas vezes, não conseguimos colocar em prática as abordagens assertivas que nos são sugeridas e ensinadas, como viver o hoje, não procrastinar, não mentir e sermos rigorosos em relação à honestidade conosco mesmos, para que possamos ser honestos com todas as pessoas.

Perdidos? Não! Não estamos perdidos. Precisamos resgatar a boa vontade, eliminar a culpa e não generalizar as falhas em nossos quase incessantes medos.

 

A Constância dos Risos e das Alegrias

Os risos e as alegrias que nos encantam na simplicidade da vida talvez ainda não tenham alcançado constância.

Isso ocorre porque, quando compreendemos bem quem somos, não fazemos mais promessas sobre não mais errar. Aprendemos que ser conforto para alguém que tem a própria alma machucada significa entender que o próximo tem valores inestimáveis para a cura.

Pare, Desacelere, Faça uma Pausa!

Quando oferecemos conforto, nossas próprias feridas se cicatrizam.

“Fazei de mim um instrumento de vossa paz(…) que eu leve o Amor(…)Perdão”…

 

O Convite à Liberdade e a Simplicidade

Daí, recebemos um convite à liberdade. A simplicidade faz bem, pois é atraente e encantadora, além de não ser sinuosa.

No entanto, caminhar por essa alameda e “achar” conforto pode ser um desafio assustador e paradoxal. Trata-se de um chamado a uma indulgência “funcional” que pode levar a uma genuína esperança, representando também um resgate da dor.

É abraçar o desdém com empatia, sabendo que o espelho está após a cortina. A complexidade sempre atrai, pois complicar as coisas, apesar de “doentio”, traz para muitos um deleite final. Compreender resoluções, desenvolver e resolver teoremas, equações ou desvendar enigmas nos enche de orgulho.
Mas o simples?

O simples é assustador, pois não compreendemos que tudo é muito simples. É difícil perceber o quanto somos complicados…

A Esperança de um Possível Reencontro

 

Encontrar conforto e consolo quando a dor surge, além de buscar compreensão e consolar, parece agressão nos dias de hoje. Sair sem dizer adeus é fácil. E como não ansiar pela esperança de um possível reencontro?

Somente esperança.

Sabemos que o futuro mais próximo, nesta vida, pode ser resumido nestas palavras: até logo… Aqui ou na eternidade…

Assim, possamos amar hoje e respeitar hoje. Vamos viver hoje como se soubéssemos que a maior dádiva está embutida junto do maior dom: Amor!

“Deus, meu desejo e súplica de hoje é que possamos um dia amar assim como o Senhor nos ama, que Tua vontade possa perpetuar junto à nossa. Sua vontade, (eu acredito) é boa, perfeita e agradável”.

Até!!!

Autor do Artigo

Luiz Claudio de Souza Reis

Luiz Claudio de Souza Reis

Entusiasta do saber e da partilha, com formação interdisciplinar em Ciências Humanas.

Busco promover conexão e humanismo, incentivando superações e causas em favor da humanidade.

Dedico-me a questões sociais ligadas ao abandono e desamparo, promovendo amor, justiça social e a valorização dos valores humanos.

Gratidão e harmonia sempre.

Respostas de 4

  1. Quando mantemos nosso olhar sempre voltado para o futuro, deixamos de perceber o que está diante de nós, no Agora, e consequentemente postergamos a vida consciente. Dar esse tempo que você nos convida, é incrível, pois só conseguimos parar no momento presente. Parabéns pelo artigo, Luiz!

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