O aparelho cerebral, seus neurônios e todas as conexões que funcionam naturalmente são fascinantes.

Contudo, o impacto do trauma psíquico na mente e no comportamento é significativo. Imagens e pensamentos não saudáveis podem ser armazenados na memória, originados do subconsciente e de antecessores traumáticos.

Esses traumas são os principais responsáveis pela batalha interna que o cérebro trava contra experiências traumáticas.

Segundo pesquisadores do Instituto de Psiquiatria do Paraná, quanto mais o indivíduo é traumatizado, mais intensas são as lutas do cérebro contra ele mesmo. Além disso, essas lutas podem gerar um ciclo de desgaste emocional.

O Impacto no Indivíduo

Já imaginaram o quanto de desgaste e tempo a humanidade permite-se sofrer psicobiologicamente por causa dos traumas psíquicos? É assustador!

Por exemplo, Sigmund Freud conceituou mecanismos de defesa como atos falhos, lapsos de memória, chistes e formações reativas.

Esses mecanismos são expressões do inconsciente, revelando conflitos, ansiedades e frustrações traumáticas que persistem no ser humano. Consequentemente, esses fatores podem se manifestar de formas variadas.

As Substâncias Envolvidas no Trauma Psíquico

O cortisol é uma das substâncias que aparecem de forma exacerbada em casos de estresse ou estresse pós-traumático.

Em paralelo, os níveis de serotonina e dopamina podem diminuir, agravando os sintomas e sinais que caracterizam um quadro de trauma psíquico.

Como resultado, o organismo entra em um estado de alerta constante.

Diversos tipos de traumas psíquicos influenciam inconscientemente o comportamento do indivíduo, conduzindo-o a experiências insatisfatórias e desencadeando uma série de condições desagradáveis, como:

• Ansiedade em excesso;
• Frustrações constantes;
• Depressão.

Por isso, esses fatores contribuem para a demanda crescente nos consultórios de profissionais Psi (Psicólogos, Psicanalistas, Neuro-Psicanalistas, Psiquiatras).

A Busca por Solução

A solução para o trauma psíquico exige motivação do paciente para habitar uma nova esfera biopsicossocial. Essa esfera deve facilitar:

• Uma nova pulsão vital;
• Um novo comportamento;
• Um novo olhar sobre a vida;
• Um panorama existencial diversificado.

Ademais, embora os profissionais de saúde desempenhem um papel crucial, a verdadeira transformação só ocorre com o esforço ativo do paciente em direção à melhora do seu quadro comportamental e psíquico.

Em outras palavras, é indispensável que o indivíduo se comprometa com o processo.

Portanto, agir, correr atrás e se movimentar em direção à melhora psíquica e comportamental é mais do que uma atitude salutar; é a mais pura realização existencial do sujeito.

Assim, cada passo dado nessa direção representa uma conquista rumo ao bem-estar e à plenitude.