Ninguém se casa pensando em separar, pelo menos a grande maioria!
O que acontece entre o início de tudo até chegar ao fim?
Por que o que parecia ser para sempre, acaba?

O Encantamento do Começo
Quando conhecemos alguém e nos sentimos atraídos, tudo parece perfeito, não é?
As sensações do começo
- O coração acelera.
- É difícil controlar a respiração.
- As bochechas queimam, e as mãos suam.
- Parece que temos um novo morador em nossos pensamentos.
Essa pessoa está presente desde o momento em que acordamos até a hora de dormir e, às vezes, até aparece nos nossos sonhos.
Mas, com o tempo, tudo muda:
- Acostumamo-nos com a presença um do outro.
- Ficamos tão seguros que acabamos deixando a conquista de lado.
- Começamos a enxergar os defeitos e a implicar com o parceiro.
- Parece que tudo incomoda.
Muitos relacionamentos terminam aqui.

A Neurociência Explica
Esse comportamento é natural, e a neurociência oferece respostas.
O que acontece no cérebro na fase da paixão
- Há encantamento e dependência física, emocional e psíquica.
- O cérebro libera dopamina, que funciona como um “start” para nos lançarmos nessa experiência prazerosa.
- Também libera noradrenalina, que dá energia e disposição para manter o interesse na pessoa.
Essa fase pode durar de alguns meses até dois anos.
Os dois caminhos possíveis
- O relacionamento acaba.
- Ou ele evolui para o amor.
A Transição para o Amor
O amor é a fase em que começamos a enxergar o parceiro como ele realmente é, e não como o idealizamos na paixão.
O papel da ocitocina
- Proporciona prazer.
- Promove felicidade.
- Gera relaxamento.
Essa fase é mais tranquila e segura, pois o vínculo se torna mais estreito.
Os desafios do vínculo estreito
- Percebemos que o outro não é tão perfeito.
- Notamos que ele não pensa exatamente como nós.
- Começam as cobranças, os controles e as brigas.
- A comunicação se torna difícil, como se falássemos línguas diferentes.

A Importância da Maturidade Emocional
Para superar essa fase e evitar a separação, é essencial desenvolver:
O que é maturidade emocional?
- Compreender que ninguém é perfeito.
- Respeitar momentos individuais e momentos a dois.
Momentos individuais, desde que respeitem o relacionamento, são fundamentais.
Benefícios da maturidade emocional
- O casal enfrenta e supera o caos.
- Eles sabem exatamente o sentimento que nutrem um pelo outro.
- Apesar das divergências, resolvem os problemas com:
- Diálogo.
- Parceria.
- Cumplicidade.
Quando é Hora de Redefinir o Caminho?
Maturidade emocional também significa reconhecer quando:
Os sinais de que é hora de mudar
- Os projetos em comum, a sintonia e as afinidades se perdem.
- Ambos tomam rumos diferentes.
- O relacionamento deixa de fazer bem.
Recomeçar pode ser a melhor escolha
- É melhor recomeçar do que permanecer em uma relação que não satisfaz e existe apenas por aparência.
- Olhar para dentro de si e redefinir seu próprio caminho é essencial.

Conclusão
O amor é um processo contínuo de:
- Construção.
- Diálogo.
- Respeito.
Nem sempre é fácil, mas, com maturidade emocional, é possível superar desafios e viver um relacionamento saudável e feliz.
Autor do Artigo

Luanna Borges
Terapeuta Emocional de Resultado
Te ajudo a encontrar equilíbrio emocional para viver uma vida mais feliz, plena e consciente.
Sou psicoterapeuta especializada em TRG (Terapia de Reprocessamento Generativo) e leitura corporal e comportamental, áreas que me conectam profundamente à complexidade e à beleza da mente humana.
Minha missão
Acredito que estamos nesta vida para compartilhar, aprender e crescer juntos, trocando experiências e transformando desafios em oportunidades.
Meu objetivo é ser sua parceira nessa jornada de autoconhecimento, auxiliando você a lidar com suas emoções, construir relações saudáveis consigo mesmo e com os outros, e alcançar um estado de equilíbrio e bem-estar.
Respostas de 3
O amor que une um casal é como uma melodia: precisa de sintonia, dedicação, ajustes e harmonia para soar bonito ao longo do tempo. A convivência pode “desafinar algumas notas”, mas com cuidado, paciência e esforço conjunto, é possível compor uma música única. Cuidar um do outro e do relacionamento é essencial para superar as diferenças e fortalecer os laços. Muito importante esse seu artigo, Lu. Parabéns!
” Acostumamo-nos com a presença um do outro.
Ficamos tão seguros que acabamos deixando a conquista de lado.
Começamos a enxergar os defeitos e a implicar com o parceiro.
Parece que tudo incomoda.” Gostei demais dessa parte, e de todo o artigo, durante minha jornada, eu descontrui, meus, relacionmentos, após muitos intervalos, e falta de maturidade, exigências, e tentativas de controle, “controlar as outras pessoas”, graças a muita ajuda, tenho, sob administração, e bem devagar, trocado, algumas falas e comportamentos, na prática, e com aceitação, em minhas debilidades, minha vida familiar, tanto de origem, quanto a uma boa parte da nuclear, tem se restaurado, através do respeito, da comunicação, que hoje geralmente são diálogos! E também na sociedade que me cerca, acredito-me melhor no dia de hoje! Obrigado, Luanna Borges, pelo artigo!
Luiz, obrigada por compartilhar um pouco da sua experiência.
Infelizmente muitos cometem esse erro: controlar.
Quer ter controle sobre o outro, domínio, posse.
Eu gosto de me referir ao amor romântico como alguém que aprecia borboletas, ao invés de caça-las e aprisiona-las, cultiva um lindo jardim, para que elas queiram voar sobre o jardim e pousar nas flores.
Amar pelo o que se é, admirar e respeitar a essência um do outro.