Antivalores: A Distorsão dos Valores Genuínos

Antivalores: A Distorsão dos Valores Genuínos

 

  • O Que São os Antivalores?

    Antivalores: A Distorsão dos Valores Genuínos é um conceito que destaca representações distorcidas de pensamento, muitas vezes desconectadas da realidade, que não orientam o ser humano na direção do Bem.

    Embora frequentemente aceitos, esses antivalores são distorções que surgem de uma cultura global que frequentemente desvaloriza princípios fundamentais. Como parte intrínseca do mundo que nos cerca, como já discutimos anteriormente (Somos Causa e Consequência do mundo), não estamos isentos da influência dos antivalores.

Pontos preocupantes:

  • Frequentemente adotamos esses antivalores em nossas vidas sem estarmos conscientes disso.
  • Muitas coisas nos parecem “normais”, mas de normal não têm nada.

 


Antivalores: A Distorsão dos Valores Genuínos

Como Surgem os Antivalores?

  • Cultura da Mudança Constante

    O mundo está em constante transformação, e há uma pressão para adaptar-se às tendências do momento. Valores sólidos são frequentemente vistos como obsoletos ou ultrapassados.


    • Falsa Compreensão dos Valores

      Acreditar que os valores mudam com o tempo demonstra uma falta de entendimento sobre sua natureza atemporal. Essa mentalidade cria um ambiente onde os antivalores florescem.

      Frase Comum:

      “Os tempos mudaram, os valores agora são outros!

      Consequência:

      Nesse cenário, os valores são, muitas vezes, vistos como ultrapassados, abrindo espaço para novas perspectivas distorcidas.

     


    Antivalores: A Distorsão dos Valores Genuínos

    Exemplos de Antivalores

    1. Falsas Felicidades

    • Em um mundo motivado pelo materialismo desenfreado, prazer, fama e poder são frequentemente considerados sinônimos errôneos de felicidade.
    • A sociedade valoriza essas coisas acima de qualquer outra, o que leva a uma equívoca associação entre esses elementos e a verdadeira felicidade.
    • Se essa correlação fosse precisa, as pessoas ricas, famosas e poderosas seriam permanentemente felizes. No entanto, a realidade nos mostra uma imagem diferente.
    • Muitas vezes, vemos pessoas abastadas, famosas e influentes enfrentando frustrações, depressão e até recorrendo a medicamentos. Isso revela a profundidade do vazio por trás da fachada brilhante das chamadas “falsas felicidades

     

    2. Falsos Ídolos

    • Muitas vezes, as pessoas buscam refúgio em falsos ídolos, como dinheiro, drogas, álcool, sexo, jogos, na tentativa de preencher o vazio existencial ou lidar com carências emocionais.
    • Essas fugas temporárias podem criar uma ilusão de alívio, mas raramente resolvem as questões subjacentes.
    • Infelizmente, não é sem razão que os grupos de apoio, como os Alcoólicos Anônimos e os Narcóticos Anônimos, estão crescendo em número.
    • A busca por falsos ídolos muitas vezes não resolve problemas e pode agravá-los, levando as pessoas a uma espiral de autodestruição. É essencial reconhecer esses padrões e procurar ajuda quando necessário.

     

    3. Lei do Gosto/Desgosto

    • Em muitos casos, as pessoas agem de acordo com seus caprichos, onde o que lhes agrada é considerado correto, e o que desagrada é visto como errado.
    • Isso frequentemente leva à aplicação da famosa “lei do menor esforço“, na qual se evita qualquer ação que demande sacrifício pessoal, mesmo que, por vezes, seja necessário para auxiliar alguém ou realizar tarefas importantes.
    • A “Lei do Gosto/Desgosto” pode levar a um comportamento egocêntrico e à falta de empatia. Conscientizar-se desse padrão de comportamento pode ser um passo importante para promover uma mudança positiva.

     

    4. Mito da Mudança

    • Existe a crença generalizada de que toda mudança é positiva, enquanto aquilo que permanece inalterado é considerado negativo.
    • Essa mentalidade frequentemente leva à substituição de princípios por valores contestáveis e distorcidos.
    • O “Mito da Mudança” é um padrão de pensamento que pode levar à instabilidade e à busca incessante por novidades, ignorando a importância da consistência e da integridade.
    • É fundamental compreender que nem toda mudança é benéfica.

     

    5. Racionalismo

    • O racionalismo é uma visão que desvaloriza princípios e valores espirituais, considerando que apenas aquilo que pode ser compreendido pela razão existe de fato.
    • Qualquer aspecto que não possa ser logicamente explicado é descartado como superstição ou crendice, resultando na negação de dimensões mais profundas da existência.
    • Essa abordagem reduz a complexidade do ser humano e da vida a uma análise estritamente lógica, ignorando a riqueza de significados, sentimentos e experiências que transcendem a razão.

     

    6. Subjetivismo

    • O subjetivismo coloca os sentimentos pessoais como norma e verdade individual. Nesse contexto, o que uma pessoa sente é considerado como sua verdade absoluta, mesmo que careça de fundamentação ou aprofundamento.
    • Essa perspectiva subjetiva muitas vezes leva a decisões e ações baseadas apenas na experiência pessoal, sem considerar valores mais amplos que podem ser relevantes.

     

    7. Ativismo Sem Reflexão

    • O ativismo enfatiza a ação, muitas vezes negligenciando o porquê e o para quê. Essa mentalidade é frequentemente impulsionada pela agitação de nossas vidas, que deixa pouco espaço para reflexão ou critérios de priorização.
    • Essa abordagem pode levar a ações impulsivas e decisões precipitadas, sem levar em conta uma ação mais significativa e alinhada com o que realmente importa.

     

    8. A Ideia de “Vale o Ter, Não o Ser”

    • Reflete a valorização do que as pessoas possuem em vez de quem são. Isso é uma consequência do materialismo, onde a vida está focada nos prazeres e aquisições de bens materiais.
    • Essa perspectiva pode levar a uma busca constante por mais, sem uma verdadeira realização interior, levando ao vazio interior e à insatisfação.

     

    9. A Lei de Gerson

    • Reflete uma mentalidade em que o principal objetivo é obter vantagem em todas as situações, mesmo que isso envolva enganar e mentir.
    • Esse tipo de mentalidade muitas vezes leva à falta de ética e desonestidade. Essa atitude não apenas mina a confiança nas relações e na sociedade, mas também distorce os valores, colocando o interesse próprio acima da integridade e da justiça.

     

    Antivalores: A Distorsão dos Valores Genuínos

    Em sua vida: quem está ganhando este “cabo de guerra”? Os antivalores ou os valores genuínos?

    Refletir sobre essa pergunta é o primeiro passo para identificar e superar a influência dos antivalores.

     

    Autor do Artigo

    Wellington - TopTalent

    Wellington - TopTalent

    Empresário no ramo da construção civil e eterno amante da psicologia, filosofia e teologia, sempre acreditei no poder do autoconhecimento, da espiritualidade e da transformação intrapessoal como caminhos para uma vida mais plena, significativa e virtuosa.

    Idealizador e criador do Top Talent, minha missão é inspirar e conectar pessoas, fortalecendo valores e princípios que promovam vidas mais virtuosas.

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